segunda-feira, 30 de junho de 2008

A parada do futuro no presente


Pegando carona nos escândalos da cantora inglesa Amy Winehouse, gostaria de dissertar um pouco sobre a conduta adotada por muitas pessoas; jovens ou não.

Ao ouvir as músicas de Amy eu me entristeço.
É um som de tanta qualidade, uma voz tão linda e tão afinada. Mas é uma voz tão próxima de se calar... Tudo culpa de sua inconsequência juvenil!


Me pergunto constantemente o que leva alguém a gastar seu dinheiro, seu tempo e sua saúde com as drogas; algo que não traz um benefício sequer. Especificamente, me pergunto o que leva uma pessoa tão talentosa e com um futuro promissor arruinar até com o seu presente.

Amy Winehouse não é o primeiro caso, e infelizmente também não será o último.

Lembremos do jovem talentoso vindo do Mississipi, meu querido Elvis Presley, que declinou a carreira pelo consumo excessivo de remédios que segundo ele alegava, eram drogas necessárias para manter a energia no palco e também para dormir após suas apresentações.
E, lembremos também de um outro maravilhoso cantor, vindo do mesmo berço musical de Elvis e com uma trajetória também parecida: Johnny Cash, outro viciado em tarjas pretas!

A psique humana tende a criar justificativas para seus erros e vícios, e assim como Elvis e Cash justificavam seus vícios em remédios como necessidades, Amy justifica sua postura degradante com a prisão de seu marido e assim, o fracasso da sua história de amor. Mas porque passamos por uma dificuldade na vida devemos nos entregar ao pior?
Há muitas críticas em cima de jovens, colocando-os como inconsequentes, irresponsáveis e desconhecedores dos limites próprios e da sociedade. É bem verdade, mas apesar de serem muitos, não são todos. E, muito pior do que um jovem com essas características, não é um adulto que as adquire na juventude e com o passar dos anos continua a insistir nos erros?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Deus existe! (?)

Ontem me emocionei* ao ler a entrevista do matemático americano John Allen Paulos concedida à Revista Veja. (*emocionar: v. tr., causar emoção, perturbação, abalo moral; comover.)

Na entrevista ele falava sobre o seu mais recente livro: Irreligion. A obra trata de lógica e religião, e segundo ele, comprova com argumentos lógicos e matemáticos a não existência de Deus. Ou pelo menos, não desse Deus que eu e muitas outras pessoas acreditamos. Ele diz que a única possibilidade de haver um Deus, é se o conceito que a pessoa tiver dessa existência seja referente à energia da natureza e justifica ainda seu pensamento dizendo que "se as pessoas gostassem mais de matemática pensariam com mais rigor".

Fico abismada com o crescimento da literatura agnóstica e dos adeptos do ateísmo.
Deus foi tão benevolente com os homens fazendo-os dotados de inteligência, dando-lhes condições de vida e evolução intelectual para agora ver suas criações se voltarem contra Ele. E quando digo Deus, me refiro a esse Deus que criou o universo, mora no céu, mandou Jesus e governa tudo e todos. Esse Deus omnipresente, omnisciente e omnipotente. Esse Deus com letra maiúscula, porque é nome próprio e que é meu melhor Amigo!

Eu me pergunto, e pergunto também a vocês: se não existe Deus, então como temos tantas bênçãos em nossas vidas? Se não existe Deus, então como quando rezamos de coração temos o conforto que precisamos? Se não existe Deus, então como justificar tantas criações que a própria ciência não consegue encontrar explicação?

Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e foi tão generoso que hoje o homem se sente a vontade para querer bancar de omnisciente e omnipotente. E acreditem: o homem ainda não se diz omnipresente porque sua tão aclamada ciência ainda não viabilizou alguma possibilidade para isso!

Não sou Jornalista, então não tenho compromisso com a imparcialidade. Mas também não quero aqui defender uma ou outra religião; muito menos uma ou outra Igreja, porque aí sim eu teria muito o que questionar.
O que eu quero é defender a Fé e o Amor, os pilares de sustentação do mundo. Pilares esses que vêm ruindo dia a após dia por culpa da própria sociedade.
Assim, realmente o mundo vai desabar!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Pra Começar...

Pra começar essa vida 'bloguiana' gostaria de dissertar um pouco sobre o imediatismo nato do ser humano que evidencia-se na sociedade brasileira.
Certa feita ouvi uma entrevista do Zico no programa de Ana Maria Braga e uma de suas colocações me fez refletir bastante. Ele disse: eu não gostaria de ser técnico da Seleção Brasileira porque o brasileiro não sabe esperar. Se o time vai bem, tudo certo. Se algo dá errado, a solução já é demitir o técnico... Sábio Zico! Segundo ele também, antes de chegar aonde está com o time que treina na Turquia ele passou por muitas derrotas; até que chegasse à
organização ideal da equipe. Esse foi o tempo necessário para eles se conhecerem, se afinarem e formarem verdadeiramente uma equipe; equipe coesa e com isso, equipe forte!
Já nós, brasileiros, nem damos tempo de as coisas se integrarem; de o técnico conhecer o time nem do time conhecer o técnico e se uma derrota se apresenta já é hora de mudar tudo...
Alguém já conseguiu colher um bom fruto antes do tempo necessário para germinação?
Algum bebê já nasceu perfeito sem ter passado pelo período convencional da gestação?
Tudo tem seu tempo de maturação. Tudo tem a sua hora certa.
Não adianta tentarmos adiantar o relógio; nem o natural nem o de pulso. O dia continuará sempre com suas 24 horas e a vida com o seu tempo certo.