Pegando carona nos escândalos da cantora inglesa Amy Winehouse, gostaria de dissertar um pouco sobre a conduta adotada por muitas pessoas; jovens ou não.
Ao ouvir as músicas de Amy eu me entristeço.
É um som de tanta qualidade, uma voz tão linda e tão afinada. Mas é uma voz tão próxima de se calar... Tudo culpa de sua inconsequência juvenil!
É um som de tanta qualidade, uma voz tão linda e tão afinada. Mas é uma voz tão próxima de se calar... Tudo culpa de sua inconsequência juvenil!
Me pergunto constantemente o que leva alguém a gastar seu dinheiro, seu tempo e sua saúde com as drogas; algo que não traz um benefício sequer. Especificamente, me pergunto o que leva uma pessoa tão talentosa e com um futuro promissor arruinar até com o seu presente.
Amy Winehouse não é o primeiro caso, e infelizmente também não será o último.
Lembremos do jovem talentoso vindo do Mississipi, meu querido Elvis Presley, que declinou a carreira pelo consumo excessivo de remédios que segundo ele alegava, eram drogas necessárias para manter a energia no palco e também para dormir após suas apresentações.
E, lembremos também de um outro maravilhoso cantor, vindo do mesmo berço musical de Elvis e com uma trajetória também parecida: Johnny Cash, outro viciado em tarjas pretas!
A psique humana tende a criar justificativas para seus erros e vícios, e assim como Elvis e Cash justificavam seus vícios em remédios como necessidades, Amy justifica sua postura degradante com a prisão de seu marido e assim, o fracasso da sua história de amor. Mas porque passamos por uma dificuldade na vida devemos nos entregar ao pior? Há muitas críticas em cima de jovens, colocando-os como inconsequentes, irresponsáveis e desconhecedores dos limites próprios e da sociedade. É bem verdade, mas apesar de serem muitos, não são todos. E, muito pior do que um jovem com essas características, não é um adulto que as adquire na juventude e com o passar dos anos continua a insistir nos erros?